segunda-feira, 4 de junho de 2012

TEXTO PARA LEITURA

ARTIGO TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÂO
KRAUSPENHAR Rosani Cicilia-aluna Pedagogia ULBRAEAD/Canoas
STREPPELTerezinha de Fátima de Oliveira. aluna Pedagogia ULBRA EAD/Canoas


RESUMO

Trata-se de um estudo bibliográfico com o objetivo de destacar a importância da tecnologia analisando os pontos onde a informática e outros meios multimídia se relacionam com a prática de ensino-aprendizagem. Tem como tema a tecnologia na educação, visto a importância que tem atualmente de associar o conhecimento ao contexto, atendendo as exigências da sociedade. È de suma importância o que profissional da Educação, assuma o compromisso, utilizando as ferramentas da tecnologia em sua pratica. Utilizando embasamento teórico a partir de autores contemporâneos conclui-se a necessidade do professor pensar a educação como espaço de socialização e a escola como um instrumento capaz de colocar o educando em contato com o conhecimento sistematizado ao longo da história da humanidade e em condições de enfrentar a era da globalização e da informação como atores atuantes e participativos.

Palavras-Chaves: Tecnologia. Aprendizado. Educação. Informática.


INTRODUÇÃO


Este artigo tem por objetivo, realizar um breve estudo bibliográfico, sobre o uso das tecnologias no ambiente escolar que, de fato facilitam e completam a eficácia da forma de ensino- aprendizagem nos processos educativos atuais. A integração entre educação, tecnologia e sociedade é uma questão de debate com entre aqueles que fazem a história da educação, a pedagogia e as relações sociais da atualidade. Dentre estas tecnologias, a que mais se destaca no cenário escolar é a informática, pois, se cria certa pressão em todas as áreas, e evidentemente na educação não é diferente. O educador que não usa ou não tem noção desta ferramenta poderá estar fora do ambiente de trabalho.
A forma de educar está em gradativa transformação. Crescem as multimídias, com o uso da internet, por exemplo, que estão presente até mesmo em cursos superiores de ensino a distância. A metodologia utilizada é basicamente o uso destes recursos multimídias, como CDS, DVDS, Vídeos e a própria internet.
Esta nova ferramenta é válida desde que contribua com a plena eficácia da aprendizagem no ambiente escolar e com fim de transformar informação em conhecimento, construir valores e conceitos na formação do ser e na humanização da sociedade.

O USO DA TECNOLOGIA NO AMBIENTE ESCOLAR

Atualmente o uso de tecnologias no ensino-aprendizagem dentro do ambiente escolar anda em constante crescimento, pois com a utilização da multimídia, acredita-se que aumenta a compreensão do conteúdo ministrado, além de prender positivamente a atenção do educando.
O uso da internet é uma das ferramentas mais conhecidas e utilizadas hoje em dia, principalmente no meio jovem, e cabe ao professor se adequar a esta nova tendência que auxilia na comunicação, educação e aprendizado individual. Diante dessa realidade e a percepção do quanto a Educação está dissociada do mundo e do dia-a-dia, passou a existir a necessidade de repensar os paradigmas educacionais existentes, os processos de ensino-aprendizagem e os conteúdos ligados a esses modelos. Moraes (1997, p.27) afirma que: ”Para educar na Era da Informação ou na Sociedade do Conhecimento é necessário extrapolar as questões de didática, dos métodos de ensino, dos conteúdos curriculares, para poder encontrar caminhos mais adequados e congruentes com o momento histórico em que estamos vivendo.”
O uso de novas formas de linguagem criadas pelos jovens, através da internet também é um ponto que deve ter atenção por parte do educador. Cada vez mais as palavras da língua portuguesa são reduzidas. Uma forma de comunicação informal, entre amigos, deve ser utilizada somente no meio ao qual se insere, diferente do ambiente escolar onde o professor deve primar pelo uso da forma culta da língua, impondo limites e usando o bom senso para lidar com a questão.
As práticas pedagógicas buscam hoje, mais do que nunca, a transferência do foco de aprendizagem do docente para o aprendiz e dos conteúdos para os processos de aprendizado, enfatizando o aprendizado significativo e a formação totalizante do indivíduo: conhecimentos, habilidades e valores (MASETTO, 1998). A educação de qualidade privilegia o aprender a aprender e a capacidade de intervenção alternativa, baseada numa cultura educacional que prioriza a atitude de pesquisa, de autonomia crítica, a busca criativa. [...] a ligação ostensiva entre teoria e prática, capacidade de questionamento crítico, participação evidente em atividades que fomentem a cidadania com base na construção de conhecimento; prática crítica da ciência, como fala Demo (1994, p.111-2.)
As tecnologias, quando inseridas no âmbito escolar contribuem para a transformação nas formas tanto de ensinar, quanto de aprender. O uso destas tecnologias auxilia para uma mudança nas aulas, tornando-as mais atrativas, eficientes e participativas, mudando metodologias.
Porém, é necessária a revisão de conceitos, histórico-culturais, pois fomos criados com medo da tecnologia, ouvindo de nossos pais coisa como “- Não põe a mão no botão... vai quebrar a TV”. Sem dúvida a próxima geração de educadores deverá ter mais facilidade com a informática e quem não conseguir, vai ficar à margem dos próprios alunos, uma vez que eles nasceram na era da tecnologia. Com isso, se exige do professor uma mudança de atitude em primeiro lugar, preparação e atualização com intuito de fornecer as ferramentas para motivar o aluno e ajudá-lo a produzir seu conhecimento. O contato com essas novidades amplia o horizonte dos educadores e acena com novas possibilidades pedagógicas.
Gregóre, Bracewell & Laferriére (1996) apresentam dados de pesquisas que comprovam os efeitos positivos das novas tecnologias de informação e comunicação na educação. É importante notar que esse relatório salienta que “a tecnologia por si só não muda diretamente o ensino ou a aprendizagem. Pelo contrário, o elemento mais importante é como a tecnologia é incorporada na instrução.” (Grégore et al., 1996, E. Kintsch et al. 1995) também apresentam um estudo de casos de instrução em multimídia bem-sucedida.
O fator tecnologia causa alguns efeitos positivos como estímulo aos estudantes a desenvolverem suas habilidades intelectuais e cognitivas; muitos destes mostram mais interesse em aprender e em se concentrar. As novas tecnologias estimulam a busca de informação sobre um assunto e de um maior número de relações entre as informações; e a cooperação que promove entre a turma. Não podemos deixar de ressaltar que vivemos a chamada Era da Inteligência Conectada e que isso não significa simplesmente “a interconexão de tecnologias e, sim, da interconexão de seres humanos pela tecnologia. Não é uma era das máquinas inteligentes, mas de seres humanos que, pelas redes podem combinar sua inteligência, seu conhecimento e sua criatividade para avançar na criação de riqueza e desenvolvimento social. Não é apenas uma era de conexão de computadores, mas de interconexão da inteligência humana” (CEBRIÁN, 1998, p.18).
Já no outro lado, contribui para a função do professor ao ponto que se obtém rapidamente informações sobre os recursos instrucionais. O potencial das novas tecnologias está sendo explorado, o professor interage com os alunos, através de chats, fóruns, mais do que nas aulas tradicionais. O professor começa a ver o conhecimento cada vez mais como um processo contínuo de pesquisa; por possibilitar rever os caminhos de aprendizagem percorridos pelo aluno. As novas tecnologias facilitam a detecção pelos professores dos pontos fortes, assim como das dificuldades especificas que o aluno encontrou, com aprendizagem incorreta ou pouco assimilada.

OS EFEITOS DA TECNOLOGIA
É importante salientar que bons resultados na tecnologia em educação dependem da forma que se faz dela, de como e com que finalidade ela está sendo empregada. Não pode se esperar que o computador faça tudo, ele traz informações e recursos, porém é necessária prévia preparação do conteúdo e planejamento deles para aplicação em aula.
O efeito da tecnologia, nas situações de ensino-aprendizagem, levou a uma mudança de perspectiva. O computador passou a ser visto como uma ferramenta, por conseguinte, os resultados dependem de como a tecnologia está sendo utilizada, podemos fazer uma analogia afirmando que a informática/tecnologia é o novo giz da era atual.
Nas aulas expositivas, o papel, as pesquisas de campo, os trabalhos de laboratórios, as consultas na web são recursos complementares, que devem ser utilizados de maneira integrada e inteligente. Exatamente o oposto do que se faz na educação convencional, que desperdiça o mais precioso de todos os recursos... O professor fazendo dele mero fornecedor de informações, quando deveria ser um organizador de situações de aprendizagem.
O profissional em educação não deve pensar que irá perder seu emprego por conta da informática e sim utilizá-la como um meio para melhorar a qualidade de ensino. O papel do profissional em educação é mostrar ao aluno para que serve o conhecimento. Ele precisa enxergar-se, apenas, como uma parte do processo de aprendizado, e os recursos tecnológicos devem ser utilizados como mais uma ferramenta eficiente na construção de conhecimentos, baseando-se em epistemologias que priorizem a ação do sujeito, como a epistemologia genética de Jean Piaget.
Um exemplo da interferência da tecnologia no ensino regular é a Educação à Distância, modalidade que cresce progressivamente. Vários centros universitários aderiram ao modelo que dispensa a parte física da presença do aluno, é possível realizar um curso superior através da internet e de estudos individuais, seja em casa ou em um ambiente previamente combinado.
É a ruptura com a forma antiga de ensino. Hoje são dispensadas as barreiras que poderiam privilegiar certo grupo de indivíduos com acesso ao conhecimento e ampliar imensamente as condições de aprender, de acesso, de intercâmbio, de atualização, hoje podemos fazer tudo isso sem sair de casa.
Pode-se afirmar que é a inclusão cultural através da internet e das outras multimídias, que auxiliam imensamente em tempos modernos em que o tempo é algo valioso. Cada vez dispomos menos tempo ao ponto que várias formas de ensino utilizadas anteriormente, não se aplicarem mais. Perdemos este mesmo tempo em demasia, aprendemos muito pouco, nos desmotivamos continuamente, pois tanto professores como alunos têm a clara sensação de que em muitas aulas convencionais perdemos muitos momentos com conteúdos não tão importantes.
Com o ensino à distância temos uma forma de aprender e ensinar mais objetiva, um ensino coordenado, compartilhado e orientado, mas com profunda participação do aluno ou de um grupo de alunos e que a aquisição e uso de informações ou dados se tornam atraentes. Cabe ao professor orientador ajudar na compreensão destes ao tempo que o horário de estudo depende exclusivamente do aluno e de seu interesse em aprender estes assuntos e conteúdos.
Não podemos dizer que o ensino presencial não é importante. É sim. É uma referência pelo fato que é lá que definimos uma situação oficial de aprendiz, a conhecer outros colegas, a aprender a conviver. Mas, pela inércia diante de tantas mudanças sociais e tecnológicas, ele está se convertendo em um lugar de confinamento, retrógrado e pouco estimulante.
Neste ponto as tecnologias se manifestam positivamente. O conviver virtual vai tornar-se quase tão importante como o conviver presencial.
Os alunos gostam da comunicação on-line, dos recursos que a internet traz consigo, das pesquisas instantâneas. É preciso uma reformulação das escolas, bem como de espaços adequados, preparados e equipados com acesso a Internet para mostrar rapidamente o resultado de uma pesquisa em tempo real na sala; de softwares que facilite aprendizagem entre outros. Os alunos necessitam de laboratórios conectados, com número suficiente de computadores, principalmente para os mais carentes, que por um desprivilegio financeiro-social não tem esse acesso em casa.
Para alunos com acesso a Internet é possível realizar uma parte do processo de aprendizagem à distância/conectados. E os alunos sem esse acesso poderiam fazer essas mesmas atividades nos laboratórios de suas escolas com acesso a essa ferramenta.
De acordo com (FRÓES, 2002, p. 13)
Os recursos atuais da tecnologia, os novos meios digitais: a multimídia, a Internet, a telemática traz novas formas de ler, de escrever e, portanto, de pensar e agir. O simples uso de um editor de textos mostra como alguém pode registrar seu pensamento de forma distinta daquela do texto manuscrito ou mesmo datilografado, provocando no indivíduo uma forma diferente de ler e interpretar o que escreve, forma esta que se associa, ora como causa, ora como conseqüência, a um pensar diferente,

É, portanto extremamente importante que haja uma preocupação com a forma de
ensinar atual, e a inclusão tecnológica em sala de aula.

Segundo Francisco, Machado, (2000: 2)

... que a diferença radical que se coloca no uso de tecnologias informáticas na educação diz respeito a uma mudança de paradigma nos processos de ensino-aprendizagem, na construção de um modelo de interatividade, de questionamento do lugar de docente como sede do saber, de aprendiz como tabula rasa, de um modelo pouco reflexivo e ativo do aprendiz.

Ao oportunizar o uso de diferentes tecnologias com fins de facilitar e adquirir conhecimentos no processo ensino aprendizagem, vários pontos de vista que incorrem numa mesma posição: o quanto as tecnologias são favoráveis e corroboram quanto à sua importância no processo, entretanto o que vem sendo questionado é a forma com que essa introdução vem ocorrendo.

O PROFESSOR EAS TICS
É preciso destacar a importância da formação do professor para a utilização de tecnologias, já postulado por Mercado:
Na formação de professores, é exigido dos professores que saibam incorporar e utilizar as novas tecnologias no processo de aprendizagem, exigindo-se uma nova configuração do processo didático e metodológico tradicionalmente usado em nossas escolas nas quais a função do aluno é a de mero receptor de informações e uma inserção crítica dos envolvidos, formação adequada e propostas de projetos inovadores. (1999. p. 12)

A tecnologia traz consigo um leque de opções, para utilização em sala, desde os projetores aos computadores em si. Pode-se preparar uma aula atrativa e que prenda atenção do aluno. Em uma aula de artes, por exemplo, o professor tendo preparada aula devidamente, explanando o conteúdo e complementando através de imagens seja da obra citada ou do contexto histórico que se insere, torna interativa entre a turma e sem dúvida, mais proveitosa. A inclusão das TIC’s no processo educacional implica em outras questões que podem passar despercebidas.
Araújo, inclusive adverte:
O valor da tecnologia na educação é derivado inteiramente da sua aplicação. Saber direcionar o uso da Internet na sala de aula deve ser uma atividade de responsabilidade, pois exige que o professor preze, dentro da perspectiva progressista, a construção do conhecimento, de modo a contemplar o desenvolvimento de habilidades cognitivas que instigam o aluno a refletir e compreender, conforme acessam, armazenam, manipulam e analisam as informações que sondam na Internet (2005, p. 23-24)

Para o professor, até mesmo de séries iniciais, aperfeiçoar o conteúdo das aulas com pesquisas na internet é um fato possível. A imensidão de tarefas e de gravuras que podem ser utilizadas é vasta, sem falar na facilidade de alguns softwares, programas de computador que trabalham o lado cognitivo de crianças através de atividades que as envolvam inter disciplinarmente com o mundo a sua volta e o conteúdo escolar.
Alguns programas de computador voltados à educação agem de forma a desafiar a inteligência do usuário, oferecendo a ele várias situações-problema que o fazem a todo o momento, usar seu raciocínio lógico e conhecimentos prévios para poder resolvê-los. Marinho (2003), citando Kenski, nos relembra que “a ação docente no ambiente virtual não quer apenas uma mudança metodológica, mas uma percepção do que é ensinar e aprender”. (p. 100-101).
E. Kintsch et al.(1995, p.134) desenvolveu alguns princípios para se produzirem sistemas educacionais, que de fato sejam funcionais ao aprendizado do indivíduo:

• Aprender envolve construção ativa e intencional do significado;
• O resultado da aprendizagem é uma representação mental do conhecimento que, para ser efetiva, deve ser bem integrada aos conhecimentos prévios do aprendiz;
• Para construir essa representação, o aprendiz precisa usar estratégias de pensamento e raciocínio;
• Aprender ocorre em um contexto social e cultural; aprender requer motivação individual;
• É preciso estabelecer padrões para avaliar e monitorar o progresso.

A eficácia destes programas educacionais devem se enquadrar nestes princípios, segundo o autor, para haver um total aproveitamento da aula e da matéria. Somado a isto, é necessário que se explore e promova a reflexão do aluno, sabendo trabalhar com as diferenças individuais de interesse e conhecimento, bem como as habilidades de cada um.
A era da informação e de tecnologias de fato está ai, o professor não pode ignorá-la, e saber tirar o máximo proveito possível, é uma constante tarefa, sabendo introduzi-la aos poucos dentro do ambiente escolar e utilizando-a como ferramenta necessária e imprescindível ao ensino aprendizagem, na construção de conhecimentos e saberes.
Como diz Levy (1998), a construção do conhecimento passa a ser igualmente atribuída aos grupos que interagem no espaço do saber. Ninguém tem a posse do saber, as pessoas sempre sabem algo, o que as tornam importante quando juntas, de forma a fazer uma inteligência coletiva. "É uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências." (LÉVY, 1998, p. 28)
Claro que precisamos reformular alguns conceitos. É o momento em que o professor precisa de um apoio da coordenação da escola ou, até mesmo, da direção, em que se necessite um projeto pedagógico que contemple estes aspectos atuais, a fim de se trabalhar juntos com conceitos tecnológicos adequados a realidade atual.
Esta questão é importante e faz parte de nossa geração, porém, sabemos que nem todas as escolas dispõem de recursos para trabalhar. Várias instituições não têm atenção suficiente do governo, e lutam por condições melhores de trabalho para o educando e educadores. Estes por sua vez tentam fazer o melhor em sala dentro de suas limitações, mas carecem por recursos básicos e necessários. Muitas escolas não têm o mínimo necessário, quanto mais dispor de um laboratório de informática na escola, é inadmissível que aconteça.
Na medida em que se adequar as instituições de ensino e as salas de aula estiverem sistematizadas, as Tecnologias educacionais deixam de ser encaradas como meras ferramentas para tornarem mais eficientes e eficazes os conceitos já sedimentados. Passa-se a considerar como elementos estruturantes de outro modo de pensar a educação, mediada pela Tecnologia e esta sumetida aos objetivos pedagógicos, com o objetivo de expressar a diversidade cultural e à realidade em que cada escola se insere a diferentes metodologias usando recursos tecnológicos.
Nesse sentido, a TV, o vídeo, o Rádio (comunicação), a Internet, o material impresso possibilitam articular -se novas linguagens e novas formas de apropriação do conhecimento na escola. Segundo Penteado (2000, p.39): “Professores devem ser parceiros na concepção e condução das atividades com Tecnologias Informáticas (TI) e não meros espectadores e executores de tarefas”.


CONCLUSÃO
A era da tecnologia da informação e do conhecimento está sendo considerada de grande influência na construção das identidades sociais e culturais, cabe ao educador preparar o educando para usar criticamente e de maneira adequada.
O uso das tecnologias no ambiente escolar é necessário, pois nosso educando está diariamente em constante uso dessas ferramentas no seu cotidiano como uso da TV, do vídeo, do celular, do computador entre outros multi- meios. Por isso inovar no ambiente escolar é indispensável e importante as discussões acerca das tecnologias a serem utilizadas, a partir de planejamento, técnicas e metodologias educacionais que promovam a busca pelo ensino e aprendizado inovador com trocas constante entre educador e educando. A escola possui importante compromisso na formação dos alunos e na atualização dos professores na inserção na sociedade da informação contextualizando com as novas demandas preparando para a vida na era da comunicação global a través da tecnologia.
Os efeitos da tecnologia são visíveis e diariamente se transformam e fazem parte do dia a dia da sociedade e precisamos estar sempre atentos para não ficarmos alienados, sendo assim, necessário acompanhar o desenvolvimento social e tecnológico ao quais todos estão expostos.
O professor, ao utilizar as tecnologias deve ter o discernimento ao utilizá-las, pois estas devem contribuir para aquisição de conhecimento de forma integrada e atender as necessidades educacionais através de ações que desenvolvam o senso crítico e o raciocínio na busca da construção do conhecimento e formação do novo cidadão. Para isso é preciso professores comprometidos e uma estrutura escolar que possibilite o uso das TICS em toda sua potencialidade nas instituições educacionais. Há necessidade de criar maior consciência da profundidade e alcance das relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade que se revela como meta importante n a educação para construir uma sociedade mais humana, justa e solidária.
Sendo a ciência e a tecnologia ferramentas fundamentais da promoção da educação e nos processos de reprodução social, do conhecimento e na preservação do planeta e na humanização social.
Ao término do curso de graduação me sinto renovada e consciente da escolha certa do curso de graduação em Pedagogia o qual me realizou como ser e como profissional em educação. Acrescentei muito a minha vida e cada dia é um novo desafio e inovar utilizando técnicas e métodos atrativos e que possibilite ampliar horizontes proporcionando novos meios de qualidade na educação através de ferramentas inovadoras que auxiliam na construção do conhecimento, facilite a aprendizagem e a inserção do ser humano na sociedade.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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FRÓES, Jorge R. M. A relação homem-máquina e a questão da cognição. In: Salto para o futuro: TV e informática na educação. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, 1998

FRÓES Burnham, T. A política de Educação à Distância na LDB: buscando entender o discurso oficial. In: JAMBEIRO, Othon; RAMOS, Fernando (Org.). Internet e educação a distancia. Bahia: Edufba, 2002.

KINTSCH, E., FRANZKE, M., HALEY, P., KINTSCH W. Principles of learning in multimídia educational systems. Boulder: University of Colorado, 1995.

LÉVY, Pierre - A inteligência Coletiva - por uma antropologia do ciberespaço. Edições Loyola, São Paulo, 1998.
MARINHO, Simão Pedro P. Conferência Interativa no Ciberespaço: uma experiência de
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Organizadores: José Armando Valente, Maria Elizabette B. Brito Prado, Maria Elizabeth
Bianconcini de Almeida. Educação a Distância Via Internet. São Paulo: Avercamp, 2003.

MASETTO, M. (Org). Docência na Universidade. Campinas: Papirus, 1998

MERCADO, Luis Paulo. Formação Continuada de Professores e Novas Tecnologias.
Maceió: Edufal, 1999

MORAES, Cândida Maria. O paradigma educacional emergente. Campinas, SP: Papirus, 1997

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